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Arthur Lira, planeja desencadear uma enxurrada de CPIs após conversa com os líderes

Ah, a política brasileira, sempre tão cheia de reviravoltas e intrigas dignas de um bom folhetim. Desta vez, vamos nos deliciar com as peripécias do presidente da Câmara, Arthur Lira, o maestro de uma orquestra dissonante chamada Congresso Nacional. Numa reunião de líderes partidários, Lira, cujo sobrenome é tão associado à lisura quanto um prato de macarrão é a uma dieta de baixas calorias, estava às voltas com a ideia de abrir até cinco Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). Um momento de generosidade democrática, sem dúvida. O problema, claro, é que isso veio num momento em que ele e o governo estavam numa relação mais complicada que status de relacionamento no Facebook. Havia desentendimentos com o governo, críticas ao ministro Alexandre Padilha e até um primo demitido do Incra. Ou seja, a fofoca nos bastidores estava mais quente que o sol do meio-dia em Brasília.

Na reunião, Lira foi descrito como “gelado”, o que para um político pode significar desde um estado de espírito até um efeito colateral do ar-condicionado na sala. Ele preferiu não comentar os rolos com o governo e com Padilha. Quem pode culpá-lo? Afinal, manter a compostura é fundamental quando se é o maestro dessa orquestra bagunçada. Os pedidos das CPIs são como convites para uma festa, mas uma festa que ninguém realmente quer ir. Eles são protocolados e ficam ali, na fila, esperando o bendito aval do presidente da Casa para começarem a dançar. E cá entre nós, quem não ama uma boa CPI? São como episódios de uma série que mistura drama, comédia e suspense, tudo embalado numa trilha sonora de discursos inflamados e promessas vazias.

Mas vamos ao que interessa. Os deputados estavam divididos, como sempre. Alguns queriam CPI do Abuso de Autoridade, outros queriam investigar sabe-se lá o quê. A única certeza é que nada é certo na política, exceto talvez a inexorável tendência de alguns políticos em se afastarem dos compromissos éticos. Marcel Van Hattem, o autor do pedido da CPI do Abuso de Autoridade, estava lá, todo faceiro, pedindo para analisarem o pedido dele. Afinal, ele se considerava o “terceiro” na fila. Comovente, não é? A assessoria de Lira informou que ele iria discutir com os líderes a escolha das CPIs. Imagino que deva ser um momento de grande reflexão e ponderação, como escolher um sabor de sorvete entre tantas opções tentadoras.

Enquanto isso, Lira resolveu agitar um pouco o circo político pautando um projeto sobre sanções administrativas para invasores de propriedades rurais e urbanas. Uma medida que certamente não tem nada a ver com a insatisfação recente dele com o governo. Não, claro que não. Ah, a política brasileira, tão previsível quanto uma novela mexicana e tão transparente quanto uma poça de lama. Vamos aguardar ansiosamente os próximos capítulos, com certeza cheios de reviravoltas e surpresas, ou não.

Com informações CNN Brasil

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