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Senado aprova isenção de IR para quem ganha até dois salários mínimos

Senhoras e senhores, o espetáculo mais hilário da política brasileira! Em um país onde as promessas de campanha se desintegram mais rápido que sal de pipoca, o Senado aprovou com pompas e sorrisos um projeto de lei que deixaria até um palhaço com inveja de tamanha palhaçada. Ah, sim, é sobre a tão aguardada correção da tabela do Imposto de Renda, aquela que faz o coração de todo trabalhador brasileiro vibrar… ou seria tremer de medo?

O espetáculo começou com a aprovação do PL 81/2024, que, para alegria geral da nação (ou não), reajusta para o épico valor de R$ 2.259,20 o limite de renda mensal isenta de Imposto de Renda. Um marco na história da ironia tributária, sem dúvida. A lei ainda traz consigo um desconto mágico de 25%, que brilha como um unicórnio sob o luar, sobre o valor do limite de isenção, ou seja, R$ 564,80. Juntando tudo isso, temos o incrível total de R$ 2.824, o que, segundo o manual de contas do governo, equivale a… dois salários mínimos! Tum-tum-tss Ah, a matemática brasileira, uma arte tão sutil quanto um elefante em uma loja de cristais.

Mas não acaba por aí, meus caros. O relatório do senador Randolfe Rodrigues, que deve ter sido escrito em papel higiênico para melhor absorção das contradições, explica que tudo isso é para evitar a desidratação do salário mínimo. Sim, porque todos nós sabemos que a melhor forma de hidratar alguma coisa é cobrando menos impostos dela, certo? Afinal, o governo sempre foi conhecido por suas lógicas impecáveis e suas políticas que parecem ter saído diretamente de um livro de piadas.

Enquanto isso, em um debate digno de uma novela de comédia, senadores da oposição cobraram aquela promessa que já virou lenda urbana: a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Sérgio Moro, o mestre dos olhos vendados à ironia, destacou que votaria a favor da proposta, mas não sem antes lembrar a todos que promessa de político é como miragem no deserto, você até a vê, mas quando chega perto, puff, ela se transforma em ar quente e decepção.

E como toda boa piada tem seu momento de revelação, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, apareceu para dar aquele toque de humor negro. Ele admitiu que o valor aprovado não é exatamente o desejado pelo governo, mas garantiu que estão “trabalhando” para ampliar a faixa de isenção. Claro, porque nada diz “preocupação com o povo” como uma piada mal contada sobre responsabilidade fiscal.

Então, senhoras e senhores, preparem-se para o gran finale deste espetáculo de absurdos. O compromisso do presidente Lula, que mais parece uma promessa de São Nunca, é elevar esse valor até R$ 5 mil até o final de seu governo. Uma aposta mais arriscada que tentar fazer piadas em uma sala cheia de auditores fiscais. Mas não se preocupem, o governo garante que estão cuidando das “necessidades de manter a responsabilidade fiscal”, afinal, já que estamos nesse circo, que ele ao menos seja organizado, não é mesmo?

E assim termina mais um capítulo da política brasileira, onde as promessas são como fogos de artifício: bonitas, coloridas e efêmeras. Até a próxima temporada, onde quem sabe teremos uma nova comédia política para nos entreter enquanto pagamos nossos impostos com um sorriso amarelo no rosto. Ah, Brasil, esse país que nunca decepciona em sua capacidade de transformar até o mais sério dos assuntos em uma piada pronta.

Com informações Agência Brasil

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