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“Governistas escandalizados: corte inferior a 0,5 p.p na Selic é a ‘provocação’ do século”

Ah, o mercado financeiro, sempre tão preocupado com os lucros, está em polvorosa! Parece que o Copom pode dar uma pausa nos cortes radicais da Selic, e isso está deixando os governistas de cabelo em pé. Afinal, quem gosta de estabilidade quando se pode ter um frenesi de incertezas, não é mesmo? O Comitê de Política Monetária do Banco Central, esse grupo tão iluminado que decide os rumos da economia, pode dar uma de tímido e cortar apenas 0,25 ponto percentual na Selic. Oh, que tragédia! Os aliados do presidente Lula estão revoltados com essa ideia, como se fossem os guardiões da economia nacional.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, não economiza nas críticas ao presidente do Banco Central, Campos Neto. Para ela, se o corte for só de 0,25 ponto, será um “atuação política” de Campos Neto. Como se a política não fosse parte intrínseca de todas as decisões econômicas. Mas claro, quando não favorece o discurso, é fácil culpar a política. Lindbergh Farias, outro entusiasta do governo, acusa Campos Neto de tentar “atrapalhar o governo”. Parece até que estamos em um episódio de uma série de conspirações. Segundo ele, o presidente do BC mudou as expectativas do mercado sobre os juros futuros, como se isso fosse um crime hediondo.

E a senadora Teresa Leitão, claro, não podia ficar de fora dessa festa de críticas. Para ela, os juros altos são um grande mal para a economia brasileira. Como se a economia fosse uma brincadeira de criança que precisa de uma mãozinha para se manter equilibrada. Mas não para por aí! O deputado Zeca Dirceu, sempre pronto para o embate, acha que os cortes deveriam ser maiores há muito tempo. Como se a economia fosse uma roda-gigante que precisa de impulsos cada vez maiores para girar.

Enfim, é o circo da política econômica brasileira, onde os governistas fazem seus números de malabarismo retórico para a plateia. Enquanto isso, o mercado financeiro segue suas previsões, como se fossem os oráculos modernos, prevendo o fim do mundo ou o sucesso do próximo blockbuster econômico. Quem precisa de estabilidade quando se pode ter esse show de horrores?

Com informações Poder 360

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