O grande mestre da diplomacia, Luiz Inácio Lula da Silva, nos brindou com sua sabedoria inigualável em mais uma sessão de declarações genéricas e tranquilizadoras sobre a política nacional. Em um café da manhã com jornalistas, provavelmente servido com doses cavalares de “politicagem”, Lula fez questão de minimizar qualquer conflito na articulação política do governo com o Congresso Nacional. Que surpresa!
Com um tom de quem acha que está fazendo um grande favor ao país, Lula disse que não há divergências insuperáveis e que até teve um bate-papo super reservado com o todo-poderoso presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Ah, que maravilha, o salvador da pátria está aqui para nos garantir que tudo está sob controle! Claro, como poderia esquecermos dos feitos grandiosos do governo, como a aprovação de projetos tão essenciais como a PEC da Transição e a reforma tributária? Lula, o visionário, nos lembra desses marcos históricos enquanto tenta jogar poeira sobre as tensões que todo mundo sabe que estão fervendo nos bastidores.
E que meigo o nosso querido presidente ao garantir que não há problemas com o Congresso, só “as coisas normais da política”, como se chamar um colega de trabalho de incompetente em público fosse apenas uma brincadeira inocente. Sim, porque todos nós sabemos o quão “normais” são essas divergências políticas, não é mesmo? E o que dizer da sua visão esclarecedora sobre a reforma ministerial? Lula descarta qualquer mudança, afinal, não há divergência que não possa ser superada. Ah, sim, é claro, porque governar é como um passeio no parque, não é mesmo? Com um Congresso cheio de partidos e egos inflados, tudo se resolve com um sorriso e um abraço.
E para completar essa festa da política brasileira, Lula sugere os relatores perfeitos para a regulamentação da reforma tributária, afinal, quem melhor do que os velhos conhecidos para dar aquela “facilitada” na tramitação? Ah, a política brasileira, sempre tão transparente e eficiente! E como poderíamos ignorar o brilhantismo de Lula ao sugerir os relatores ideais para a reforma tributária? Afinal, quem melhor do que aqueles que já estiveram imersos no jogo de interesses políticos para agilizar as coisas, não é mesmo? É como se estivéssemos assistindo a um espetáculo de magia, onde os truques são tão transparentes que chegam a ser hilariantes.
Ah, e não podemos esquecer daquele toque sutil de responsabilidade ao afirmar que não está indicando ninguém, apenas “gostaria que as pessoas levassem em conta” a sua brilhante sugestão. Claro, Lula, todos nós sabemos o quão “distante” você gosta de se manter das decisões políticas importantes, não é mesmo? E por que não destacar a diplomacia refinada ao garantir que não há problemas com o Congresso, apenas “coisas normais da política”? Claro, porque insultos públicos entre os membros do governo e do Congresso são apenas abraços e beijos políticos, não é mesmo? Que visão inspiradora do que é realmente a política brasileira!
No final das contas, não podemos deixar de aplaudir a habilidade retórica de Lula em fazer parecer que tudo está sob controle, enquanto as tensões fervem nos corredores do poder. Um verdadeiro mestre em transformar divergências em abraços e problemas em “coisas normais”. Bravo, presidente, bravo!
Com informações Agência Brasil
