Ah, a vida política brasileira, sempre nos presenteando com situações hilárias e dramas dignos de uma novela mexicana! Desta vez, o nosso querido ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está de volta do G-20 nos Estados Unidos e já se depara com uma missão de arrepiar os cabelos: frear a avassaladora PEC do Quinquênio, que promete elevar os bônus para membros do Judiciário e do Ministério Público a cada cinco anos. Que delícia de tarefa, não é mesmo?
A trama se desenvolve com a PEC passando pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, uma jornada tão emocionante quanto um episódio de “Game of Thrones”. E após cinco sessões de debates fervorosos, o texto já está prontinho para ser votado. Quem diria que a política poderia ser tão emocionante quanto uma final de Copa do Mundo? Mas espera aí, não podemos esquecer o Projeto de Lei que deveria frear os famigerados supersalários dos agentes públicos. Acontece que, como em todo bom enredo de novelas, a PEC decidiu tomar a dianteira e avançar antes. Que rebeldia!
Os governistas estão em polvorosa, com medo do impacto astronômico nas já combalidas contas públicas. Jacques Wagner, o maestro dessa sinfonia orçamentária, soltou a cifra mágica de R$ 42 bilhões ao ano como um possível custo dessa extravagância legislativa. E com a crise fiscal batendo à porta, é claro que todos estão preocupados em equilibrar os pratos malabarísticos das despesas públicas. Mas não acaba por aí, meus caros leitores! Há também a preocupação com as greves que pipocam por todo o serviço público, com servidores exigindo melhorias, principalmente no quesito salarial. Afinal, quem não quer um bom aumento para bancar as contas, não é mesmo? Mas que timing perfeito para um movimento grevista, justo quando o governo está tentando apertar os cintos!
E para encerrar essa comédia política com chave de ouro, temos o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, soltando pérolas como “não me parece muito adequado o congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não tem uma proposta para todos os servidores”. Ah, a lógica impecável da política brasileira, onde a coerência é uma miragem no deserto do orçamento público! Enfim, meus caros leitores do Caras Pintadas, preparem as pipocas e os refrescos, pois a novela política brasileira nunca decepciona. Quem será o herói que freará a temida PEC do Quinquênio? Quem vencerá na batalha entre o orçamento e os supersalários? Só nos próximos capítulos saberemos! Até lá, vamos rir um pouco da tragicomédia que é a vida política nacional.
Com informações CNN Brasil