Ah, meus caros colegas das pintadas caras do Caras Pintadas, preparem-se para uma viagem pelo maravilhoso mundo da burocracia e das alíquotas! O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enviou ao Congresso Nacional um verdadeiro calhamaço de 300 páginas que, segundo ele, vai transformar nosso sistema tributário de um dos piores para um dos melhores… Será? Imagine só, uma alíquota entre 25,5% e 27,3% – uau, quase uma pechincha comparada à média de 34% que estamos acostumados. Ah, e não se preocupem, ele também fez um aceno lindo ao Arthur Lira, mostrando toda a resolubilidade e determinação que esses políticos adoram nos discursos (ou será só um jogo de palavras?).
E não para por aí, meus amigos, temos a tão aguardada cerimônia de entrega do projeto na Câmara, seguida por uma ida até a residência oficial do Senado para mais entregas simbólicas. Ah, e o tal IVA (Imposto sobre Valor Agregado), essa joia da coroa da reforma, promulgada há meses mas que só agora começa a ganhar forma, porque, claro, regulamentar é a palavra da vez. Mas não se enganem, temos os pontos “positivos” da reforma, como a tal cesta básica com isenção de impostos (que espero inclua chocolates, porque senão…), e o temido “imposto do pecado” para aqueles itens que só fazem mal para saúde e meio ambiente, deixando o nosso café da manhã um tanto controverso.
E como toda boa novela, não podemos esquecer do cashback para os mais necessitados, um sistema digital maravilhoso que vai resolver todos os problemas de evasão fiscal, e claro, os regimes especiais que, com certeza, não vão complicar ainda mais as alíquotas. Ah, e como se não bastasse toda essa saga tributária, ainda temos o presidente Lula dando pitacos sobre os relatores do projeto, como se estivéssemos em um grande jogo de cartas marcadas, onde as figuras já estão pré-estabelecidas.
E claro, não poderia faltar o bom e velho café da manhã com jornalistas, onde o presidente solta suas pérolas sobre a reforma tributária já estar fechada, como se fosse um presente de embrulho bonito só esperando para ser desembrulhado. Mas peraí, não se apressem em abrir esse presente, meus caros, afinal, o Congresso precisa de seu tempo para “liderar” (ou seria para entender o que diabos está acontecendo?). E não se esqueçam que toda lei tem suas margens para alterações, o que na prática significa que podemos esperar por algumas surpresinhas pelo caminho.
Então, meus queridos, preparem-se para um semestre emocionante, cheio de alíquotas, debates acalorados, regulamentações misteriosas e, quem sabe, até um pouco de cashback para alegrar nossos corações. Porque, afinal, se não podemos evitar os impostos, ao menos podemos encará-los com bom humor, não é mesmo?
Com informações Veja
