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“Jornalista do Twitter Files Brasil luta pela liberdade de imprensa contra AGU”

O jornalista americano Michael Shellenberger, conhecido por seu trabalho nos Twitter Files Brasil, recentemente entrou em confronto com o advogado-geral da União, Jorge Messias. A situação começou quando Messias incluiu Shellenberger em uma petição de investigação endereçada ao ministro Alexandre de Moraes, alegando supostos ilícitos na divulgação de documentos sigilosos. Shellenberger, em resposta, não deixou pedra sobre pedra ao denunciar o que considera uma tentativa de censura e intimidação por parte de Messias, do STF e da Polícia Federal. Com uma dose saudável de sarcasmo, ele expressou seu “medo” de ser privado de sua liberdade de expressão, associar-se livremente no Brasil e até de viajar para o país de forma segura. Afinal, quem não teme ser impedido de visitar um lugar onde é tão bem-vindo?

O jornalista não poupou críticas à atuação de Messias, acusando-o de sugerir atividades ilegais sem apresentar provas concretas. Ele ressaltou que todas as informações divulgadas nos Twitter Files Brasil são legais e verdadeiras, baseadas em emails internos do Twitter e não em documentos sigilosos. De forma irônica, ele destacou a “suspeita” de possuir uma assinatura paga no X, que pertence a Elon Musk, deixando claro que não há nada de ilegal nisso. A petição de Shellenberger à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) é um tapa de luva na tentativa de Messias e da PF de limitarem sua liberdade de informar. Ele apontou para a conduta abusiva do advogado-geral, sugerindo que Messias está agindo como legislador ao invés de respeitar as garantias constitucionais dos jornalistas.

Essa saga entre Shellenberger e Messias é como um jogo de gato e rato, onde o jornalista não só defende sua liberdade de expressão, mas também expõe as falhas e abusos de poder daqueles que tentam silenciá-lo. Shellenberger não só continuou sua defesa apaixonada pela liberdade de imprensa, mas também desmascarou as alegações infundadas de Messias. Em sua petição à CIDH, ele não deixou de mencionar o abuso de poder por parte do advogado-geral da União, destacando como Messias parece ter se esquecido do papel do Congresso brasileiro ao tentar agir como legislador.

De forma perspicaz, Shellenberger expôs a falta de fundamentos nas acusações feitas contra ele e seus coautores, ressaltando que as informações divulgadas nos Twitter Files Brasil são legítimas e não violam a Constituição brasileira. Sua resposta sarcástica às insinuações sobre sua assinatura paga no X, associada a Elon Musk, foi um golpe certeiro na tentativa de criar uma narrativa negativa ao seu redor. A narrativa que emerge desse embate é a de um jornalista independente enfrentando um sistema que tenta calar vozes incômodas. Shellenberger não apenas defendeu seu trabalho jornalístico, mas também expôs as contradições e abusos de poder que permeiam o cenário político e jurídico brasileiro.

Enquanto Messias busca minar a liberdade de expressão, Shellenberger brilha como um exemplo de resistência e determinação em prol da transparência e do direito à informação. Essa batalha, longe de estar resolvida, continua a mostrar as tensões entre a liberdade de imprensa e as tentativas de controle e censura por parte das autoridades.

Com informações Gazeta do Povo

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